Cegonhas que embelezam as paisagem de grande parte destas terras.
Um dos candidatos ás 7Maravilhas de Portugal, no Ribatejo, situado numa pequena ilha escarpada de 310 metros de comprimento e 75 de largura está instalado o Castelo de Almourol
no curso médio do rio Tejo, é sem duvida é dos monumentos militares medievais mais emblemáticos e cenográficos da Reconquista, sendo, simultâneamente, um dos que melhor evoca a memória dos Templários no nosso país.
As origens da ocupação deste local são bastante antigas e enigmáticas, mas o certo é que em 1129, data da conquista deste ponto pelas tropas portuguesas, o castelo já existia e denominava-se Almorolan.
As razões históricas da edifico do Castelo de Almourol apontam para o séc II Antes de Cristo. O castelo ter sido erguido no local de um primitivo castro lusitano conquistado pelos romanos durante a ocupação da Península Ibérica.
Posteriormente, foi ocupado pelos Alanos, Visigodos e Mouros. A fortaleza de "Almorolan" (do árabe pedra alta) foi conquistada aos mouros no reinado de D. Afonso Henriques (1129) que a doou a Gualdim Pais, mestre da Ordem dos Templários, encarregue da defesa da zona do Tejo.
Esteve na posse dos Templários até 1311, num ponto vital de comunicação das províncias do Norte e do Alentejo com a capital, nomeadamente, no comercio de azeite, trigo, madeiras, carne de porco e frutas.
Em escavações efectuadas no interior e no exterior foram encontrados vários vestígios da presenças romana (moedas, uma inscrição numa coluna e restos de alicerces) e, naturalmente, do período medieval (medalhas, dois colunetes de mármore.
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