22/05/2011

Vila Nova da Barquinha






Cegonhas que embelezam as paisagem de grande parte destas terras.

                                                                          Castelo de Almourol



Um dos candidatos ás 7Maravilhas de Portugal, no Ribatejo, situado numa pequena ilha escarpada  de 310 metros de comprimento e 75 de largura está instalado o Castelo de Almourol
no curso médio do rio Tejo, é sem duvida é dos monumentos militares medievais mais emblemáticos e cenográficos da Reconquista, sendo, simultâneamente, um dos que melhor evoca a memória dos Templários no nosso país.
As origens da ocupação deste local são bastante antigas e enigmáticas, mas o certo é que em 1129, data da conquista deste ponto pelas tropas portuguesas, o castelo já existia e denominava-se Almorolan.
 As razões históricas da edifico do Castelo de Almourol apontam para o séc II Antes de Cristo. O castelo ter sido erguido no local de um primitivo castro lusitano conquistado pelos romanos durante a ocupação da Península Ibérica.
Posteriormente, foi ocupado pelos Alanos, Visigodos e Mouros. A fortaleza de "Almorolan" (do árabe pedra alta) foi conquistada aos mouros no reinado de D. Afonso Henriques (1129) que a doou a Gualdim Pais, mestre da Ordem dos Templários, encarregue da defesa da zona do Tejo.
Entre 1160 e 1171, o Castelo de Almourol foi reedificado e terá sido várias vezes restaurado nos reinados seguintes.
Esteve na posse dos Templários até 1311, num ponto vital de comunicação das províncias do Norte e do Alentejo com a capital, nomeadamente, no comercio de azeite, trigo, madeiras, carne de porco e frutas.
Em escavações efectuadas no interior e no exterior foram encontrados vários vestígios da presenças romana (moedas, uma inscrição numa coluna e restos de alicerces) e, naturalmente, do período medieval (medalhas, dois colunetes de mármore.

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